O PS/Esposende acusou a União de Freguesias de Esposende, Marinhas e Gandra de “ignorar a separação entre Igreja e Estado”, ao custear a “exuberante oferta” de uma pintura a um pároco pelos 50 anos de sacerdócio.
A secção de Esposende do PS manifesta “o seu repúdio pelo comportamento da União de Freguesias de Esposende, Marinhas e Gandra, que, ignorando a Constituição da República Portuguesa, designadamente a separação entre a Igreja e o Estado, encomendou, a um reconhecido artista, um quadro a óleo do pároco de Marinhas, uma das três paróquias da União de freguesias, para oferecê-lo ao mesmo”.
Segundo o PS de Esposende, “desde a primeira República, instaurada em 1910, que existe separação legal entre a Igreja e o Estado, e não é legalmente permitido, nem moralmente admissível, gastar dinheiros públicos, provenientes dos impostos de todos, para custear exuberantes ofertas particulares, neste caso a um pároco”.
“Não nos surpreende. Os amigos políticos do PSD reúnem-se, promovem-se, protegem-se, defendem-se e insultam os adversários. É já um hábito”, acusam.