Na última Assembleia Municipal de Esposende, o Parido Socialista votou contra a obra de arranjo do Largo Rodrigues Sampaio em Esposende.
O PS alega que a obra apenas tem, questionáveis, efeitos estéticos e é prejudicial para o já limitado estacionamento automóvel. E adianta que a obra que vai ser efetuada é reveladora da falta de estratégia, e de visão, do Presidente da Câmara de Esposende, e só vai ser realizada por faltar menos de um ano para as eleições autárquicas, movendo-se o presidente da autarquia apenas, por preocupações eleitorais..
Adianta que o Largo Rodrigues Sampaio é a zona central da cidade de Esposende, e uma obra, a realizar-se, deve ser uma ‘‘obra de futuro’’ com a construção de um Parque de Estacionamento Subterrâneo, à semelhança do que foi feito nos concelhos vizinhos de Viana e Póvoa de Varzim, que sirva o comércio, serviços, e habitações envolventes. A própria Igreja Matriz, Tribunal, Câmara, Conservatórias, Agências bancárias e Farmácias seriam servidas por esse Parque, bem como o tristemente ‘‘Centro de Negócios’’ a funcionar nos pisos superiores de um prédio arrendado pela câmara ao pai do presidente da junta de Palmeira e Curvos, a quem pagam cinco mil e quinhentos euros de renda por mês, depois de terem feito mais de trezentos mil euros de obra no prédio, pagas pela inquilina câmara. Em Esposende é assim que a câmara gere os dinheiros públicos.
Uma obra com que o PS Esposende defende sim, seria uma obra necessária, e não meramente cosmética como a que vão fazer, que vai retirar lugares de estacionamento, onde eles são precisos, para aumentar passeios onde, felizmente, pouca gente circula, uma vez que a câmara com a sua política favorecedora da especulação imobiliária de pavilhões, na zona dita ‘‘industrial’’ retirou comércio e serviços do centro da cidade, para que os relegar para pavilhões nos ‘‘arrabaldes’’
Trata-se de uma obra sem sentido, reveladora da incompetência, falta de estratégia e de visão do presidente da câmara e da sua maioria silenciosa, reverente e laudatória do chefe, mesmo que o chefe faça asneiras, e com isso hipoteque o futura do concelho.
O PS não concorda com a decisão de pedir um empréstimo bancário para financiar a obra que não deveria ser feita, porquanto, alardeando o presidente da câmara constantemente, uma alegada ‘‘excelente situação financeira’’ da Câmara não tem sentido pedir dinheiro emprestado. A ser verdade essa alegada situação financeira da Câmara, que é bem possível, uma vez que nos últimos três anos a Câmara não fez absolutamente nada, transitando os saldos orçamentais de um ano para o outro, não haveria necessidade de pedir dinheiro emprestado, anão ser que a situação financeira não seja a que dizem.
Assim desse modo os deputados do PS votaram contra na última Assembleia Municipal.